Entenda as divergências sobre o Óleo de Canola

Com certeza, você já ouviu alguém dizer que o Óleo de Canola faz bem à saúde, pois contém as chamadas gorduras saudáveis. E ele ainda traz em seu rótulo aquele conhecido selo de aprovação de entidade médica. Mas sabia que existem divergências sobre o produto?

Muitas vezes, o Óleo de Canola é comparado ao azeite de oliva em relação às suas propriedades. Porém, é importante conhecer um pouco mais sobre a história do primeiro para saber se o líquido acrescenta ou não à dieta. Algo que vem gerando muitas discrepâncias no meio científico.

Para você entender melhor, é preciso fazer algumas considerações…

Pesquisas revelam que o Óleo de Canola contém menos gordura saturada que o de soja e o de milho, sendo fonte abundante de ácidos graxos (ômegas 3 e 6).

Por isso, tem a capacidade de reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), protegendo o coração. O que justificaria seu consumo regular.

E mais: caso seja submetido a altas temperaturas (mais de 180ºC) durante longo período, suas propriedades benéficas vão literalmente pelos ares, ou seja, evaporam.

Sabe aquela flor amarela que representa a canola nos rótulos do óleo? Ela não existe.

Na verdade, ela seria um símbolo para a sigla Canadian Oil Low Acid, uma planta híbrida denominada “colza”, resultado do cruzamento entre várias subespécies da mesma família.

O objetivo: produzir sementes com níveis reduzidos de ácido erúgico, uma substância perigosa para o consumo humano.

80% da canola cultivada no mundo seriam geneticamente modificados. A criação de genes artificiais em laboratório é apontada como solução para que eles consigam resistir ao plantio feito com pesticidas nocivos tanto à planta quanto a nós.

Esses agrotóxicos ficariam armazenados justamente nos lipídios da do vegetal, isto é, no óleo dele, que é consumido por nós.

Óleo de Canola: outros motivos de polêmica

Os mesmos estudos acima citados indicam que o Óleo de Canola poderia causar prejuízos à nossa saúde devido ao processamento e à oxidação aos quais são submetidos seus ácidos de gordura.

É que nas etapas de processamento e refinamento, os óleos poli-insaturados seriam deformados pela ação da luz, calor e pressão, aumentando os radicais livres em nosso corpo.

Ou seja, favorecendo o envelhecimento precoce; gerando óleos extremamente inflamatórios, que contribuem para o aumento de doenças degenerativas, cardíacas, além de facilitar o acúmulo de quilos extras.

Muito do que foi dito até agora é o oposto do que se costuma propagar em diferentes mídias. A começar pelas pesquisas que afirmam: “assim como o óleo de oliva, o de canola tem propriedades anticancerígenas, reduzindo as chances de mutações celulares”.

Uma ingestão que não seria apenas preventiva, mas ideal, inclusive, para aqueles pacientes que já sofrem com a doença ou distúrbio provocado por algum tumor.

Outro ponto de contradição é o caráter anti-inflamatório do Óleo de Canola, que daria ao produto poderes de tratamento de doenças como artrite reumatoide, asma e distúrbios gastrointestinais.

E ainda: pesquisas teriam revelado que o uso regular de Óleo de Canola reduziria as taxas de colesterol e glicose, impedindo o surgimento de problemas no coração, por exemplo.

O que seria reforçado, também, pelo suposto efeito do produto como redutor de nossa pressão sanguínea.

Vale a pena destacar, ainda, a corrente que defende a presença de grandes quantidades de antioxidantes e vitamina E no óleo, protegendo nosso organismo da presença desagradável dos radicais livres.

Estas foram algumas das principais contradições que encontrei em minha pesquisa na internet.

Enquanto os especialistas debatem o tema e descobrem novidades sobre o Óleo de Canola, é bom lembrar de um detalhe extra: é um produto calórico. Caso você continue utilizando o líquido, a dica é moderação.

Até a próxima!

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