O óleo de arnica é conhecido por sua capacidade de aliviar dores, inflamações e hematomas. O que já é muito bom por sinal. Mas o que será que este produto usado desde o tempo da vovó pode oferecer? Vamos descobrir no post de hoje!
A sabedoria popular com relação à arnica já foi comprovada pela ciência. Um estudo feito na Universidade Federal do Paraná (UFPR) demonstrou que a inolina e a quercitina encontradas na planta têm ação analgésica e anti-inflamatória.
Não restam dúvidas de que o óleo ou tintura de arnica é um excelente remédio natural para tratar machucados.
Tradicionalmente, a planta serve também para amenizar hemorragias leves e cicatrizar feridas superficiais.
A planta que dá origem ao óleo de arnica tem folhas simples e flores que lembram as margaridas. A arnica é um gênero de cerca de 30 tipos de plantas perenes e herbáceas da família Asteraceae.
Uma curiosidade: a palavra arnica significa ‘pele de cordeiro’. O termo faz referência às folhas peludas e suaves da planta.
Os componentes responsáveis pela propriedade anti-inflamatória dela são as lactonas sesquiterpênicas, principalmente.
É por causa de substâncias assim que a arnica é muito usada na ortopedia, reumatologia e neurologia. O modo de agir é basicamente ajudar a restabelecer o fluxo sanguíneo no local afetado e, por consequência, reduzir o edema, as pancadas ou torções.
Advertências sobre a arnica
É importante esclarecer que a arnica é hepatotóxica – e nunca deve ser ingerida. Isso quer dizer que o vegetal contém elementos extremamente tóxicos. Seu uso deve ser somente externo.
E jamais devemos fazer chá com as folhas da arnica, pois as consequências podem ser: dores abdominais, aumento da pressão arterial, fraqueza e vômito, entre outros.
Tomar sol após aplicar a arnica na pele é desaconselhado, uma vez que o produto pode causar irritação e alergia.
Lembre-se: consulte sempre um especialista antes de começar qualquer tratamento.
Recado dado, vamos em frente…
Em resumo, as propriedades medicinais da arnica são as seguintes:
- Adstringente
- Analgésica
- Antiespasmódica
- Anti-inflamatória
- Aromática
- Estimulante circulatório
- Hipoglicêmica
- Hipotensora
- Sedativa
- Tônico cerebral
A presença dos flavonoides na arnica faz dela um importante mix de vantagens para nossa saúde.
Porém, o óleo de arnica é capaz de diversos outros benefícios, tais como: prevenção de estrias; hidratação, elasticidade e tonificação da pele; cuidados para os cabelos; refresca o corpo e serve para massagens.
Pessoas que sofrem de reumatismo também podem utilizar arnica. Já seu efeito cosmético, inclui combate à queda de cabelo e ao excesso de oleosidade.
Na versão talco, a planta é usada para amenizar irritações na pele dos bebês.
Lembrando que um óleo 100% natural, sem adição de produtos químicos e extraído a frio tem mais chances de preservar seus compostos bioativos, pois está em sua forma mais pura. No caso específico do óleo de arnica, por exemplo, o processo garante a eficácia dos ácidos graxos essenciais.
O óleo de arnica é aliado na recuperação rápida da pele, graças a suas propriedades curativas incríveis.
A erva do qual é originado ajuda a tratar feridas, pancadas, torsões e inflamações, e é muito utilizada na chamada medicina alternativa.
Uma base de arnica gel, creme ou pomada aplicada topicamente promove a cura e ajuda acalmar a pele. Existe, ainda, a forma homeopática da planta.
Mas toda planta medicinal requer cuidados ao administrar, uma vez que altas doses e uso incorreto podem ser tóxicos para o organismo.
Saiba aproveitar o que a natureza tem a oferecer e tenha mais saúde!
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