O cedro-do-atlas tem esse nome porque vem lá das montanhas do Atlas, na Argélia e Marrocos. Dele, é extraído um óleo com aroma lenhoso e agradável. O óleo de cedro é um produto balsâmico com propriedades expectorante, antisséptica, adstringente e diurética.
Para conseguir o óleo de cedro, é necessário destilar a serragem da árvore, que é uma das mais majestosas e representa grande força espiritual.
Provavelmente, o óleo de madeira de cedro foi o primeiro óleo essencial a ser obtido de uma planta. E era usado desde o Egito Antigo para mumificar corpos, além de servir de ingrediente para cosméticos.
Os egípcios também molhavam folhas de papiro com óleo de cedro para afugentar os insetos.
Atualmente, o líquido tem sido recomendado para combater alopecia traumática, eczema, dermatite e psoríase.
Quanto à função de repelente, o óleo feito de cedro é eficaz contra traças mosquitos, larvas de carunchos, ratos e sanguessugas, entre outras espécies.
O óleo essencial de cedro favorece a pele durante a recuperação de erupções; possui efeito sedativo e é capaz de aliviar até comichões.
E tem mais! O produto é indicado para quem sofre com acne, excesso de óleo na pele e nos cabelos, ajudando a reduzir o sebo. A caspa é outro problema que pode ser minimizado com auxílio do óleo de cedro.
Existem basicamente dois tipos de óleos comerciais conhecidos pelo nome de cedro. O primeiro é o Cedrus atlantica, ou cedro verdadeiro, o óleo de cedro-do-atlas que vem do Marrocos.
O segundo é o óleo da juniperus virginiana, uma conífera comum na América do Norte. É chamada de cedro vermelho e tem ligação com o cedro amarelo, ou Thuja occidentalis, do qual é extraído o óleo de tuia.
Mas atenção: em grande concentração, o óleo de cedro é capaz de causar irritação na pele. É bom não abusar do produto para não ter seus efeitos prejudicados.
Saiba mais sobre o cedro
O óleo de cedro-do-atlas tem forma de atuação parecida com a do cedro vermelho. Seu uso vem sendo citado em quadros de infecções respiratória e urinaria, bronquite, tuberculose e bronquite.
O tipo de cedro utilizado antigamente, o do Líbano (Cedrus libani), não é mais tão abundante, infelizmente.
Das grandes florestas, só restaram umas poucas centenas de árvores, que foram sendo reduzidas com o passar dos séculos devido à grande produção de mobília de cedro.
A madeira do cedro foi muito usada também para erguer templos e palácios no Oriente Médio. Outra vasta quantidade da árvore teve como destino a construção do grande templo de Salomão, em Jerusalém.
Para você ter uma ideia do valor dado ao cedro, a região do Líbano foi agregada ao Império Egípcio com objetivo de não deixar faltar a árvore.
O óleo de cedro demonstrou ser capaz de atrapalhar a divisão de células cancerígenas, ou seja, a mitose, e pode ser um aliado nos tratamentos deste tipo. Uma característica atribuída à consistência oleosa do produto, além da presença de terebintina e vários ácidos gordurosos.
O uso contínuo do óleo está associado ao tratamento de doenças como artrite e cistite.
Um detalhe importante: o óleo de cedro comum não é a mesma coisa que óleo essencial de cedro. O primeiro é utilizado para realçar os móveis de madeira; o segundo é aproveitado em banhos de imersão e outras maneiras de explorar suas propriedades medicinais.
E ainda: o óleo essencial de cedro deve ser evitado durante a gravidez.
Lembrando também que óleos essenciais são substâncias extremamente concentradas e, portanto, precisam ser diluídos antes de aplicar. Além disso, seu uso é externo na maioria das vezes.
Alguns óleos essenciais podem ser ingeridos ou usados em sua forma pura sobre a pele, mas isso só deve ocorrer com prescrição e acompanhamento de um médico ou terapeuta especializado.
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