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Óleo de sucupira: Como usar, efeitos e precauções

A sucupira é uma planta conhecida popularmente por aliviar a dor em várias partes do corpo e tratar inflamação nas articulações. Uma das formas de aproveitar os benefícios do vegetal é o óleo de sucupira.

O nome científico da planta é Pterodon emarginatus, mas é também chamada de sicupira, sicupira-do-cerrado, catiúba, sicupira-açu, sicupira-parda ou supupina-do-campo.

Ela faz parte da família das Fabaceae, sendo suas sementes encontradas alguns supermercados. Já suas cápsulas e óleo são achados em lojas de produtos naturais ou farmácias de manipulação.

Em geral, a sucupira auxilia em quadros de artrose, artrite, artrite reumatoide e reumatismo. Além de óleo de sucupira, sementes e cápsulas, existe, ainda, a opção de uso do chá de sucupira.

A bebida é comumente empregada para aliviar desconfortos ligados a problemas como: amidalite, dor de garganta, excesso de ácido úrico, cisto no útero, feridas, inflamações e sífilis. Há quem a utilize também para reduzir a dor e o mal-estar durante tratamento com quimioterapia.

O óleo de sucupira e suas utilidades

  • Aftas
  • Amigdalites
  • Artrite
  • Artrose
  • Asma
  • Dermatoses
  • Diabetes
  • Gastrite
  • Gota
  • Inflamações em geral
  • Prevenção da Esquistossomose (barriga d’agua)
  • Reumatismo
  • Úlcera
  • Vermes intestinais

Atribui-se ao óleo de sucupira o auxílio contra o surgimento de enfermidades nos ossos, deixando-os mais resistentes apesar do envelhecimento.

O grande apelo do óleo de sucupira está ainda na possibilidade de proporcionar qualidade de vida aos que sofrem diversos com males e desconfortos. Entre eles, bico-de-papagaio e hérnia de disco.

O modo de usar o óleo de sucupira pode ser pela ingestão de 5 gotas duas vezes por dia ou através de aplicação no local da dor, seguida de leve massagem.

O óleo de sucupira é obtido por meio da extração da casca e das sementes da sucupira branca. O produto tem sido administrado pela população em geral devido suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.

Entretanto, é sempre bom dar uma olhada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se ele está liberado, ou seja, se faz parte dos fitoterápicos aprovados pela instituição.

A medicina popular usa tanto as cascas e sementes quanto o óleo de sucupira para tratar de reumatismo; enquanto indícios farmacológicos apontam para sua eficácia também na inibição da entrada do parasita causador da Esquistossomose através da pele.

Precauções no consumo da sucupira

Mesmo sendo uma planta, não quer dizer que a sucupira – ou qualquer outra supostamente fitoterápica – não possa ter efeitos adversos. A semente de sucupira, por exemplo, é vista como uma planta ‘milagrosa’, mas sua ingestão não está livre de riscos.

Na internet, há controvérsias a respeito da planta, que há anos é apontada como aliada no combate a diversos problemas, da artrite ao câncer de próstata.

Um dos pontos é que não existiria nenhum estudo científico comprovando a eficácia do vegetal em seres humanos. Os testes teriam sido feitos somente em animais. E, portanto, sua segurança não foi validada para nosso uso.

Então, convém ficar atento também aos derivados como o óleo de sucupira. E perguntar sempre ao médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Lembrando que a definição para o termo fitoterápico, segundo a Anvisa, é o seguinte: “São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais”.

Como qualquer outro, eles precisam ter seus efeitos terapêuticos comprovados, além de composição padrão, e trazer segurança para a população quanto a seu uso. Condições estas que não estariam sendo cumpridas em relação à semente de sucupira, por exemplo.

Portanto, converse sempre com seu médico para esclarecer todas as dúvidas.

Até o próximo post!

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