Ele é queridinho entre os europeus e norte-americanos. De uns tempos para cá, vem atraindo o interesse dos brasileiros como aliado no controle do colesterol e prevenção de doenças inflamatórias. Mas, afinal, o que é exatamente o Óleo de Krill?
É um óleo extraído de um crustáceo que lembra o camarão, um ser que alimenta várias outras espécies marinhas. É o Krill antártico ou Euphausia suberba.
Também é possível encontrar na internet definição de Krill como sendo um conjunto de animais invertebrados (e não apenas um tipo) similar ao camarão.
E o fato de destes animaizinhos habitarem zonas pouco contaminadas do oceano daria a eles a condição de fornecedor de nutrientes de alta pureza em relação aos demais óleos de peixe.
Outro detalhe é que os peixes possuem dimensões maiores e, portanto, são mais suscetíveis à contaminação, especialmente por metais pesados.
Estudos indicam que o Óleo de Krill é rico em ômega 3, tal qual o óleo de peixe. E, por isso, é eficaz na redução e controle do colesterol ruim, o LDL, e aumento do HDL, chamado de colesterol bom.
Pesquisas demonstram que o Óleo de Krill age ainda no equilíbrio dos níveis de triglicerídeos.
A vantagem em relação aos demais óleos é que este contém mais astaxantina, um antioxidante potente que auxilia na prevenção não só de inflamações, mas também de doenças degenerativas (mal de Alzheimer, artrite e hematose).
Bem, já seriam bons motivos para ter o Óleo de Krill na dieta, concorda? Mas tem mais! Ele possui maior biodisponibilidade, ou seja, absorção dos benefícios do EPA e DHA.
Estas siglas dizem respeito aos famosos ácidos graxos (e falarei deles mais à frente). Por hora, ressalto que, no Óleo de Kril, os já conhecidos e atestados pela ciência, os ácidos graxos, são incorporados a fosfolipídios, que formam as membranas biológicas.
O Óleo de Krill também é fonte interessante de fosfatidilcolina, auxiliar na cognição e agindo em conjunto com o ômega 3.
Há relatos de maior conforto digestivo no consumo do produto quando comparado ao óleo de peixe, por exemplo. O que seria ideal para as pessoas que possuem maior sensibilidade gástrica, pois evitaria aquele gostinho residual típico, desagradável para muita gente.
A importância de produtos como o Óleo de Krill
Ultimamente, o Óleo de Krill vem sendo figurinha fácil nas prescrições de nutricionistas e médicos ortomoleculares em diversos cantos do Brasil.
Para compreender melhor o valor da suplementação com ele, é fundamental ter em mente que os ácidos graxos poli-insaturados n-3 (ômega 3) são representados por duas siglas: EPA e DHA. Ou seja, ácido eicosapentaenoico e ácido docosahexaenóico, respectivamente, como o Óleo de Krill.
O EPA e o DHA são os ácidos graxos essenciais. Aqueles que precisamos tanto, porém, não produzimos em nosso organismo.
Então, para a máquina humana funcionar bem, principalmente o cérebro, ela necessita de alimentos ricos nos tais ácidos graxos essenciais.
Geralmente, o Óleo de Kriil é comercializado na forma de cápsulas. A dosagem diária do produto varia de acordo com o fabricante. O recomendado é ter a orientação de um nutricionista e/ou médico sobre o consumo do suplemento.
Aparentemente, o Óleo de Krill não apresenta efeito adverso. Porém, pessoas alérgicas a peixes e crustáceos não devem ingerir o produto. Outras restrições podem surgir de pessoa para pessoa. Por isso, o acompanhamento profissional não pode ser dispensado.
Espero que o post de hoje possa ajudar você a descobrir novas possibilidades de garantir bem-estar e qualidade de vida por meio de complementos como o Óleo de Krill.
Cuide-se! Até breve!
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