Vem da América do Norte a prímula, uma planta também chamada de evening primrose porque é no entardecer que suas flores se abrem. E é desta plantinha que praticamente inspira poesia que se extrai um óleo igualmente impressionante, o Óleo de Prímula.
É um óleo rico em ácido gama linolênico (GLA), um ácido graxo essencial excelente para o bom funcionamento do organismo, e que não é sintetizado naturalmente pelo corpo. Portanto, precisamos dele em nossa dieta.
A carência de ácidos graxos essenciais pode causar síndrome pré-menstrual (a famosa TPM), envelhecimento precoce, dermatite e hiperatividade infantil. Entenda os motivos:
O Óleo de Prímula ajuda a reduzir a perda de água através da pele, otimizando sua hidratação e elasticidade. Pesquisas indicam que o consumo dessa substância eleva a tolerância da epiderme à radiação ultravioleta.
Fonte de GLA, o Óleo de Prímula atua na produção de elementos mediadores da resposta a inflamações provocadas por agentes invasores, reduzindo os sintomas como a coceira.
Portanto, ele participa da manutenção da integridade da pele combatendo a dermatite, que faz cada vez mais crianças e adultos sofrerem principalmente no verão.
Alivia os sintomas da TPM, pois é rico em ácido linolênico, um precursor de prostaglandinas da série 1. Ou seja, matéria de efeito anti-inflamatório e importante na formação de outras que regulam os hormônios femininos.
Assim, atenua alterações de humor, dor nas mamas e inchaço.
Crianças hiperativas podem ter benefícios comportamentais com aumento da ingestão de ácidos graxos. É o que revelam estudos clínicos realizados com o Óleo de Prímula, cujos resultados positivos foram percebidos após três meses de uso.
Ele é utilizado também como coadjuvante no fortalecimento do nosso sistema imunológico, além de ser indicado no tratamento de doenças como a artrite reumatoide.
Pesquisas apontam que o Óleo de Prímula é capaz de ajudar até mesmo no tratamento do câncer de mama.
Outras propriedades medicinais atribuídas ao óleo são: combate a males como esclerose múltipla; ações adstringente, diurética, sedativa e laxante.
E ainda: esse óleo poderoso, rico em ômega 6, pode ser associado a outros óleos vegetais, em especial ao de linhaça, fonte de ômega 3.
O equilíbrio entres eles costuma ser mais benéfico que o uso de apenas um ou outro.
Uma, ou melhor, duas provas de que nem toda gordura traz malefícios para o corpo.
Afinal, não basta consumir somente um grupo alimentar, mesmo que ele seja extremamente saudável. O excesso dele causará desequilíbrio de nutrientes, favorecendo o surgimento de diversos problemas.
Para funcionar corretamente, nosso organismo precisa de gorduras, inclusive para criar as células. Mas não é de qualquer espécie ou em qualquer quantidade. E o Óleo de Prímula é um colaborador e tanto nesse sentido.
Óleo de Prímula engorda ou emagrece?
Não há pesquisas que atestem a eficácia do Óleo de Prímula na perda de peso. Uma ideia que, diga-se de passagem, surgiu por causa do fato de o óleo auxiliar na redução da gordura saturada, um dos vilões da saúde dos vasos sanguíneos.
Encontrada principalmente na carne vermelha, essa fonte de energia é responsável pelo entupimento das veias e, por isso, pode levar a infartos cardíacos ou AVC.
Mas não existe qualquer ligação direta entre o Óleo de Prímula e o emagrecimento.
Quanto ao risco de engordar ao consumir o produto, ele pode ser minimizado com acompanhamento profissional adequado.
Aliás, apesar de ser um “medicamento” natural, o Óleo de Prímula pode desenvolver efeitos negativos. Entre eles, a sensação de náusea, facilitando a ocorrência de vômitos e estômago embrulhado.
Quanto às gestantes, elas não devem ingerir o produto, já que o óleo altera a produção de hormônios, tentando levá-los aos valores normais.
Ou seja, índices que não valem para grávidas, pois o desequilíbrio hormonal faz parte do processo de desenvolvimento da criança.
Cuide-se, e até a próxima!
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